AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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17.6.04

(SE) PORTUGAL FUNCIONA A ÁLCOOL (a inspiração)

Por que não também os carros, os comboios, os camiões, etc. Ficariam todos muito mais felizes!

Os proprietários dos restaurantes, cafés e casas similares, incluindo as de passe e trespasse, que podiam criar anexos – tipo bombas de vinho – para dar de beber aos carros, também.
As escolas de condução (porque ninguém aprende nada quando pode comprar – eu sei-o por experiência própria, e porque trabalhei numa) teriam muito mais clientes e o negócio seguiria de vinho em pipa; bastaria o apelo marquetista etilista: "venha tirar a sua carta de condução connosco que o vinho está incluido - Nota:IVA à taxa de 17% e a TA à taxa que você quiser".
Os produtores de vinho (vulgo lavradores) que se poderiam orgulhar, e vangloriar, de darem um maior contributo para o crescimento, e robustecimento, da economia portuguesa do que o Primeiro Ministro Guterres, que pelos visto ainda não percebeu que por ser primeiro ministro tem de governar o país e não comportar-se como um seminarista (ainda há disso?) que depois de (noite-após-dia-após-tensão-após-televisão) pecaminosamente se masturbar, e perante a eminência do castigo divino, ergue o olhar para os céus e diz: «Perdoa-me meu Deus, que pequei.» Ou:«Seja o que Deus quiser». Ou: «Oh! Meu Deus, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.» Ou no inferno meu caro; apesar da tua assumida cristandade vais lá parar, que a justiça divina (?) é mais eficiente, clarividente, rápida e assumida do que algumas cá por baixo.
A RTP recuperaria as audiências perdidas através de um hipotético programa - in fluenciado na Holanda mas com sabor tropical - concorrente ao big-coisa, que se intitularia: "SICURA NÃO" e promovido, com cara off, pelo Hermano Saraiva de Carvalho como voz de fundo a imagens sobre a degustação, em levedura crescente, de cerveja, e com o pregão: «À gente não gosta de Taxar Vinho Importado porque o que é nacional é qué Bão: tá bebendo, tá esquecendo, tá ajudando à viver, tá vendo mais do que é... é SICURA NÃO, com o patrocínio esclusivó da cervêja EMIRAN.»
As listas de espera dos hospitais seriam sériamente encurtadas criando-se para a o efeito, por d-efeito da república, os postos AME - Assistência Móvel à Espera - que se encarregariam de distribuir, mediante comprovativo de espera autenticado, garrafas de álcool etílico para pré-paração cirúrgica à população esperantil – usar-se-ia esta questão como moeda de pagamento à Indústria Farmacêutica, na não limitação do consumo, para fins farmacêuticos claro, de álcool ordinário, vulgarmente conhecido por Des-infectante, e seria atribuido o monopólio de distribuição, sem consulta prévia, aos MC -Médicos de Congressos.
A Assembleia da República porque poderia, e a passo da expressão, dar o exemplo, e como medida QC 00 (Quo-Ciente e Quorum-Cívica)distribuiria aos deputados mais assíduos na defesa dos interesses do país -se os houver; de países terceiros -que os há; de interesses particulares dos seus constituintes e pessoais -que nem sempre são visíveis à vista desarmada, metade do seu vencimento peculiário em géneros vinícolas vindos directamente da província, e a Título meramente excepcional por grandes favores prestados à pátria a CCB - Comenda do Cabaz de sº Bento, composta por um sortido dos melhores Queijos regionais, um Boião de mel de jardins atlânticos, também regional, e um Fim-de-semana, com alojamento, transporte e alimentação pagos, em Marrões por altura das festas locais.
Por último, livrar-se-iam de um imbróglio diplomático com a Santa Sé por terem recebido um ateu da Lama - usariam esta questão como moeda de troca, também, na não limitação do consumo, para fins eclesiásticos claro, de vinho benzido, vulgarmente conhecido por Benzina, assim como a atribuição do monopólio de distribuição, aos fiéis mais carenciados, do Consumo Minimo Garantido às respectivas paróquias: registadas e tributadas.
(«Vamos longe, vamos...» M.S.Tavares )

PS: A produção mental está-lou, aparentemente.
PCP: A produção mental continua operática, aparentemente.
PSD: A produção mental têm sido oposta, aparentemente.
CDS-PP: A produção mental eleita será, aparentemente.

30-11-01, após a leitura do texto (intitulado: Portugal Funciona a Álcool) de António Marques (Mem Martins) in Público

14.6.04

MISS EUROPA

Mais umas eleições sem votar.
VOTO EM BRANCO? Não, obrigadinho.
Não voto até que apareça um político que pense como eu; provavelmente terei de dedicar-me à politica. Mas para já não, tenho outros planos mais sonoros. Ou até que venha um terramoto politico que arrume com esta classe rasca (a verdadeira) que me dá asco e vómito constantes. E se vou por aí ainda sai um romance sem adjectivos educativos. É: «Rien, rien mon fis.»
Mas continua tudo muito engraçadinho. Enquanto os vencedores (até parece que ganharam o jackpot –quem sabe...) festejam com a habitual discrição, os derrotados (coitados, vão morrer desempregados e de fome) dizem que é tempo de pensar. Pois é, isto do pensamento politico têm muito que se lhe diga: se falassem menos e pensassem mais... Provavelmente haveria menos inaugurações, mas seriam de melhor qualidade e com muita poupança; para investir nuns submarinozitos, ou num condominio fechado para os nossos eurodepu(r)tados –sempre dá um ar mais respeitável, e quem sabe conseguem mais uns centavos pra desenvolver o nosso desenvolvimento.
E a miss europa é... uma americana!!!
Eu teria preferido uma francesinha.

13.6.04

A PRESSÃO DA PANELA

Enquanto o povo português se rendeu, incondicionalmente, ao verde/vermelho da nação Lusitana, os jogadores (não todos), mais uma vez –e dói mais do que a derrota- demonstraram uma falta de união e de profissionalismo coerente com as minhas expectativas. A pressão, de que tanto se fala, se existe é porque eles assim o querem nas suas cabecinhas. O povo, como povos de outros países, o que quer é uma festa bonita: e mais vale perder jogando bem, do que ganhar jogando mal – digo eu como português sem querer pressionar ninguém. Para bom entendedor meio campo não chega, e para o Scolari o conselho de deixar no banco quem está cansado. Vamos jogar com o coração, é isso que o povo português quer –CORAÇÂO- não –PRESSÂO. E se tivermos de perder e ficar pelo caminho, que seja ao nivel dos craques que vestem as camisolas de Portugal; e o povo baterá palmas no fim e chorará como quando se ouve o fado.