AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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1.6.05

A EUROPA E A MENOPAUSA

introdução:
A Europa na sombra do desastre e do colapso!
Não, não é ficção. Tão pouco adivinhação. É, apenas, o destino de um monstro deformado e sem vontade nenhuma de uma cirurgia profunda (não daquelas de pura cosmética) com mais necessidade ainda, na medida em que lhe forem acrescentados novos membros; não de uma mas de várias cirurgias. A ver vamos. 22-11-2004, 23:28

hoje :
A dicotomia, ou ambiguidade, de ser uma comunidade socialmente aceitável/eficiente e económicamente competitiva; uma voz única para uma míriade de interesses; enfim, uma música com poucos acordes dissonantes é tarefa hercúlea e para ser atendida com honestidade e inteligência (alguma humildade também não ficaria mal). O que acontece é que, e sendo já um processo com anos, um pouco por toda a europa o povo atingiu (ou está a atingir) o limite da paciência com os políticos de iô-iô (vaidosos e de inteligência duvidosa) que nem governam bem em casa, e muito menos na comunidade (entenda-se a europeia!!!). Daí até começarem a puxar orelhas foi uma questão de esperar pelo momento mais oportuno. Primeiro, foi o Chirac; o campeão da banalidade e dos truques de cartilha. Depois o Balkenend (Harry Poter, como é conhecido aqui na Holanda) sem tino nem jeito para a política. Pelo meio temos o Durão a encher o peito d’ar e a esganiçar umas sopradelas com pretensões a refrescar queimaduras de 1º grau: foi armado em D. Sebastião, e vai acabar como ele: desaparecido! Depois... bom é uma lista numerosa e fastidiosa. O que importa, para já, é perceber que tipo de democracia é esta que têm este mal perder! Isso é que eu gostaria que me explicassem, mais ainda do que o que o texto da efémera constituição europeia. Claro que os europeus querem uma europa unida, a todo o vapor; mas não à pressão, nem a todo o custo. De certa maneira, o comportamento de uma grande maioria dos políticos lembra-me os tempos em que os reis se achavam escolhidos/iluminados pelo deus omnipotente para tomarem conta dos pobres súbditos que encalhavam no seus reinos.
Coisas dos tempos modernos! E do auge de uma civilização!