AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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10.4.07

O SISTEMA JUDICIAL ALEMÃO…

Volta e meia despista-se na autobahn.
Mais concretamente, um caso recente de uma mulher marroquina que submeteu um pedido de divórcio “rápido” por razões de violência doméstica. Então, a juíz –sim, uma mulher(provávelmente... isso mesmo) e natural da Alemanha- negou o pedido baseando-se no facto de que o Corão permite aos homens bater nas mulheres -isto porque a senhora se casou em Marrocos e sabia que, mais cedo ou mais tarde (em Marrocos ou na Alemanha...) iria "enfardar". Se ao menos fosse o Coirão! Isto está mesmo uma “bagunça” e os nativos já não sabem como fazer para agradar a turcos e a marroquinos. Questiono-me o que farão com os tugas apanhados, na autobahn, a conduzir com a boca na botija...

2.4.07

GLOBALIZAÇÃO OU COLABORACIONISMO?

Continuo a pensar neste dilema -GLOBALIZAÇÃO- e o que me parece, se não estou em erro, é que se trata, apenas, da inevitável “queda” para colaborar com o inimigo. Isto como analogia com as guerras de cariz militar.
Escreve-se muito, fala-se ainda mais, lucra-se como no tempo das colónias, trabalha-se que nem escravo e o futuro –essa miragem cada vez mais deserta- parece-me oblíquo. As ideias são, também, cada vez mais escassas. E quem levanta a voz e aponta os defeitos é logo acusado de pessimista. E quem promete resolver tudo é... é logo eleito. Ou nomeado para um posto milhionário em qualquer multinacional que se preze.
O poder de facto, e de manipulação, reside aí, num qualquer super-prédio-sede-de-acções-cotadas. São as fortalezas das mais valias adquiridas a muito custo; a todo o custo mesmo!
Os políticos, e este é (aqui) um assunto recorrente, murchos e entalados, lambem-se uns aos outros –outros os lamberam antes- como se quisessem fortalecer essa união que atenta contra os sagrados, e consagrados, direitos humanos e, camuflar essa eréctil disfunção que não lhes permite coitar até ao êxtase. Coitados? Não, coitardos!
E a gente anda anestesiada; os jovens pelas hormonas incansáveis, e os velhos pela passividade crónico-manhosa, vulgo rendição.

1.4.07

ZIMBABUÉ

Essa terra Africana onde o”rei” vai nú, e me lembra hitler, outro “rei” louco, com o seu bigodinho bem aparadinho. Mugabe, esse maníaco sem cura, escreve, há já vários anos (dizem, alguns, desde que a sua primeira mulher faleceu), mais uma das tragédias africanas; como as muitas que se desenlaçam por este mundo, triste e poluído. E impune! Como ele, muitos outros líderes abundam nas esferas –sexistas e pornográficas- do poder decadente e idiota. Sem rumo, sem ideias, sem ousar, andamos aqui a mendigar por riquezas inventadas, por uma vida de fausto e de regalo, por conversas sobre o vazio e o bafio. Sobre modas que nunca mudaram; os sapatos desconfortáveis e fedorentos, são o maior exemplo de que nada é o que parece. Tudo bem regado com os vinhos mais finos que os mordomos desarrolham, e por entre menús que incluem prostitutas caras e inseguras, e hotéis, plantados no meio de uma qualquer miserável localidade, apenas protegidos dos olhares pedintes por jardins aguados de lágrimas; muitas lágrimas e estrume de laboratório.

CARTOONADAS

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