28.6.07
PROFISSIONAL PROCURA PROFISSIONALA
Se tivesses feito amor, quero dizer, sexo comigo, além do berreiro –garantido- ainda te dava um roupeiro, umas sandálias, um par de meias e uma grande noitada, algures!
25.6.07
PENSEI QUE IRIA SER MAIS DIFÍCIL
Ontem, depois de quase 6 meses sem compôr música –porque o meu estúdio pifou, e depois de umas despesas extras, mais uns meses para recuperar as finanças e quase 3 à espera da reparação técnica (colocar um novo hard-disc aqui na Holanda é complicado, parece!) voltei a compôr. E como me soou bem. Tão bem que hoje vim a correr para casa para ouvir a nova música; como se viesse correndo para a namorada no auge da paixão -ainda fresca e sem distúrbios de carácter fisiológico, ou biológico, ou psicológico, ou... lógico.
A letra já estava escrita, porque para esse trabalho só preciso de caneta e papel.
Intitula-se:
“GLAMOUR OR CLAMOUR?”
He’s a control freak
All around her moods
Not asking but staring
Examining every single blink
Like an economist at numbers
TV films are his consolation
Traveling the world at home
Making love on screen
Like a professional wrestler
Chorus
She’s fed up, man
Why can’t you see
You are no hero
And time flies
Always in a hurry
Sensuality can be a curse
If you don’t know better
Like dancing without touching
When the bodies just can’t bear it
Anymore
And the script is so fucking old
It ran out of good ideas
To make it a love story
To cry for… for… forever
And the machos fight everywhere
Trying to impress their mom’s
In ways their fathers could only dream
If they just got the (g) spot
Great fun, my dear
I’ve just said goodbye to
Your control freak!
© 2007
24.6.07
O PEÃO DAS NICAS
Foi com grande alívio que o governo português recebeu as “novas” divinas da DGV –Direcção Geral do Vaticano, intituladas: «Guia Pastoral para os Cuidados na Estrada». Este -que nada tem a ver com com ovelhas a pastarem, livremente, nas auto-estradas com via-verde- é um documento histórico em dez mandamentos frontais:
- Não matarás.
- A Estrada será um meio, a todo o custo, de comunicação entre humanos, não de mal mortal.
- Courtesia, lealdade e prudência ajudar-te-ão a lidar com imprevistos não previstos.
- Sê caridoso e ajuda o teu carente vizinho, especialmente as victímas de acidente. NOTA: não será obrigatório o uso de ambulância, em vez do usual jipão, para levar os filhos à escola.
- Não usarás carros que te façam sentir mais importante, poderoso e dominador, e que te instiguem ao pecado sexual. NOTA: não inclusivo para assaltos a bancos, super-mercados, ourivesarias e outros carros de menor cilindrada.
- Generosamente convence o jovem, e o menos jovem, a não conduzir se lhes não for possível por qualquer razão.
- Apoia as famílias de acidentes rodoviários.
- Junta os motoristas culpados e as suas víctimas, em temp(l)o apropriado, para que eles possam entregar-se à libertadora experiência do perdão.
- Na Estrada, protege os mais vulneráveis.
- Sê responsável para com os outros.
A CON-FUSÃO ESTALA-DA
Fruta, cana-de-açucar, milho, óleo de palma, e os 10 mandamentos da condução –última inspiração divina do Vaticano- prometem um f(r)uturo risonho para o exigente uso da bicicleta-a-pedal.
Aqui ficam alguns prós e contras:
FRUTA PODE PRODUZIR “PODEROSO COMBUSTÍVEL”
IMPACTO DOS “BIO-COMBUSTÍVEIS”
CARROS A ETANOL PODERÃO NÃO SER TÃO SAUDÁVEIS
GUIA DOS BIO-COMBUSTÍVEIS
BIO-COMBUSTÍVEL: ENERGIA VERDE OU REPUGNANTE CEIFADOR?
Aqui ficam alguns prós e contras:
FRUTA PODE PRODUZIR “PODEROSO COMBUSTÍVEL”
IMPACTO DOS “BIO-COMBUSTÍVEIS”
CARROS A ETANOL PODERÃO NÃO SER TÃO SAUDÁVEIS
GUIA DOS BIO-COMBUSTÍVEIS
BIO-COMBUSTÍVEL: ENERGIA VERDE OU REPUGNANTE CEIFADOR?
OS FRUTOS PROÍBIDOS
«Por favor, queria atestar o depósito.»
«Gasolina com uvas, ou com bananas?»
«Sei lá... pode ser com tangerina!»
«Gasolina com uvas, ou com bananas?»
«Sei lá... pode ser com tangerina!»
VALE MARINHO DA NAZARÉ
A oceonografia inglesa “explora” o fundo marinho português, ao largo da costa da Nazaré, onde, surpreendentemente, encontra um rico eco-sistema onde se pensava não existir qualquer tipo de vida.
20.6.07
A CONSCIÊNCIA PESA
... quando se precisa de um “catrapilas” para desenterrar o aterro. E se a missão for impossível, pode-se, sempre, recorrer à nobel dinamite: « bum, bum, já está!» em directo, e com banda sonora a condizer: «fiu, fiu, amplificado em estéreo».
AQUECE, AQUECE, AQUECIMENTO AQUECE
A “besta colectiva” comporta-se mal, não tem dó nem piedade, canta o amor e o pudor, educa mas não dá o exemplo, molda em pedra os direitos humanos e, depois, quer que o indivíduo tenha uma boa alma; seja caridoso, educado, reciclado, contido, bonito, sexy, inteligente, enfim, que seja um “otário”, e monógamo!
De mais a mais, não se pode fazer um "bom" humano com leis, apenas puni-lo; injustamente que seja.
TOP 10
Portugal, quer se queira quer não, é um exemplo digno de nota na tabela “Make peace, not love”; onde as ruas são mais seguras do que os hospitais!
Taxa de frequência na escola primária:
Portugal – 100%
Noruega – 99%
Suiça – 99%
Holanda – 99%
Irlanda – 95%
Austria – 90%
Níveis de corrupção (marcador CPI: 10 = pouca corrupção, 0 = muita corrupção):
Noruega – 9
Suiça – 9
Holanda – 9
Portugal – 7
Espanha – 7
Holanda – 1
Portugal – 3
Suiça – 3
Níveis de desconfiança para com outros cidadãos (1 = pouca, 5 = muita):
Holanda – 2
Suiça – 2
Portugal – 3
Respeito pelos direitos humanos (1 = muito, 5 = pouco):
Holanda – 1
Portugal – 2
Suiça – 2
18.6.07
14.6.07
13.6.07
ANDAR A CAVALO
O governador do Texas, Rick Perry, tem de decidir se assina ou não, a lei que pretende tornar as botas de “cowboy” o calçado oficial do Texas. Fonte: The Economist (2.06.2007)
Agora, e mudando de tacão, gostaria que alguma alma feminina me desse uma coordenada sobre o porquê de algumas fêmeas calçaram botas de “cowboy” em pleno verão e com vestuário leve e bastante destapado. Pelo menos aqui por Amsterdão parece ser a moda do ano. Ando intrigado! E de chinelos sempre que posso!
Agora, e mudando de tacão, gostaria que alguma alma feminina me desse uma coordenada sobre o porquê de algumas fêmeas calçaram botas de “cowboy” em pleno verão e com vestuário leve e bastante destapado. Pelo menos aqui por Amsterdão parece ser a moda do ano. Ando intrigado! E de chinelos sempre que posso!
11.6.07
CONTAR PELOS DEDOS
Lutando contra uma das formas de terrorismo com vidas de soldados voluntários e, pagando subornos com dinheiro dos impostos pagos pelo povo; assim é a política praticada nas trevas do tempo apressado!
O lucro fácil nada tem de difícil; senão reparti-lo!
Nota (falsa): ainda conto o meu dinheiro à mão!
O lucro fácil nada tem de difícil; senão reparti-lo!
Nota (falsa): ainda conto o meu dinheiro à mão!
ESCRAVATURA ASSALARIADA
Eles pediram-me que trabalhasse mais sem receber aumento; e eu trabalhei!
Eles pediram-me compreensão e contenção; e eu não compreendi mas contive-me!
Eles ameaçaram que se eu não colaborasse a empresa poderia ir à falência; e eu colaborei e fui à falência –mas a empresa não!
Isto porque ouvi (e li) que a escravatura fora abolida há alguns séculos... mas ainda não estou totalmente convencido; acometido, provávelmente, por cegueira trivial; e apressado juízo!
E eu tenho pedido a mim mesmo para deixar de fumar e de beber, mas é difícil; cada vez mais díficil...
Eles pediram-me compreensão e contenção; e eu não compreendi mas contive-me!
Eles ameaçaram que se eu não colaborasse a empresa poderia ir à falência; e eu colaborei e fui à falência –mas a empresa não!
Isto porque ouvi (e li) que a escravatura fora abolida há alguns séculos... mas ainda não estou totalmente convencido; acometido, provávelmente, por cegueira trivial; e apressado juízo!
E eu tenho pedido a mim mesmo para deixar de fumar e de beber, mas é difícil; cada vez mais díficil...
O COMITÉ DOS SÁBIOS OTA
A sabedoria e a ota andam de mãos dadas e, juntas, são conhecidas pela sabota.
Sabota, é um sonho, e nada em pé. Não ao pé d’alface verdinha e fresquinha, que cresce, mimosa, na pequena horta do parlamento, mas ao pé do coxinho que não pode andar à direita e à esquerda, com cadência! E cai por terra aos trambolhões!
Sabota, é um sonho, e nada em pé. Não ao pé d’alface verdinha e fresquinha, que cresce, mimosa, na pequena horta do parlamento, mas ao pé do coxinho que não pode andar à direita e à esquerda, com cadência! E cai por terra aos trambolhões!
6.6.07
G 8 OU G SPOTING?
A noite vai alta, e a conversa animada. Putino oferece um copo de vodeca ao Puxe e outro ao Boni. Olham-se nos olhos, por momentos, e, finalmente, abraçam-se e riem a bom rir.
Puxe diz ao acaso: « e se a gente fosse até à boate? You know... curtir um sonzinho techno...»
«Boa ideia!» replica o Putino. «Que dizes tu Boni?»
«Oh! Pá, não sei se a minha mulher deixa!»
«Deixa o assunto comigo!» replica o Puxe
«Ò Dona Bonia, você importa-se que o Boni venha comnosco até à disco? É só uns copitos e, you know, pôr a conversa em dia!»
«Se ele quiser ir... por mim tudo bem!»
«Tás a ver, meu!» diz o Puxe «Vamos lá, eu conduzo!»
Quase de manhã, ainda sem sol porque estamos, algures, na Alemanha, e após grande estrondo, o Boni, o Putino e o Puxe, saiem disparados, como que empurrados, porta fora da boate. Logo a seguir, um segurança-porteiro aparece à porta do estabelecimento e, abanando a cabeça diz: «Estes gajos pensam que é tudo a crédito!»
E como Puxe não encontra as chaves do jipão, decidem regressar a pé.
Putino diz: « Atão Puxe, pensei que ias pagar a conta e tu não trazes a carteira?»
«Ò pá, eu pensei que nos iam receber de pernas abertas. Por isso não me preocupei em trazer o pirite!»
«És mesmo tótó!» diz o Boni, «Foste logo meter-te com a loira grande!»
«Boni, um gajo só vive uma vez! E a Loura só me deixa quando eu digo à minha mãe para falar com ela! De mais a mais, eu sou vaqueiro e do Texssas; ora essa!»
«Se ela fosse ruça!» diz a rir o Putino.
Puxe diz ao acaso: « e se a gente fosse até à boate? You know... curtir um sonzinho techno...»
«Boa ideia!» replica o Putino. «Que dizes tu Boni?»
«Oh! Pá, não sei se a minha mulher deixa!»
«Deixa o assunto comigo!» replica o Puxe
«Ò Dona Bonia, você importa-se que o Boni venha comnosco até à disco? É só uns copitos e, you know, pôr a conversa em dia!»
«Se ele quiser ir... por mim tudo bem!»
«Tás a ver, meu!» diz o Puxe «Vamos lá, eu conduzo!»
Quase de manhã, ainda sem sol porque estamos, algures, na Alemanha, e após grande estrondo, o Boni, o Putino e o Puxe, saiem disparados, como que empurrados, porta fora da boate. Logo a seguir, um segurança-porteiro aparece à porta do estabelecimento e, abanando a cabeça diz: «Estes gajos pensam que é tudo a crédito!»
E como Puxe não encontra as chaves do jipão, decidem regressar a pé.
Putino diz: « Atão Puxe, pensei que ias pagar a conta e tu não trazes a carteira?»
«Ò pá, eu pensei que nos iam receber de pernas abertas. Por isso não me preocupei em trazer o pirite!»
«És mesmo tótó!» diz o Boni, «Foste logo meter-te com a loira grande!»
«Boni, um gajo só vive uma vez! E a Loura só me deixa quando eu digo à minha mãe para falar com ela! De mais a mais, eu sou vaqueiro e do Texssas; ora essa!»
«Se ela fosse ruça!» diz a rir o Putino.
4.6.07
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