AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

© R.X. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

25.2.09

A ENSINAR TELEVISÕES DESDE 1974

Será que a PSP vai começar a prender televisões onde passa tanta pornovisão?
Enfim, vendo, outra vez, Braga por um canudo!
É um bom preço! Free de impostos!

23.2.09

EXTREMA PRESUNÇÃO

Gasta-se, concerteza, mais dinheiro em investigação para atenuar –farmacológicamente- a dor em vida do que a dor no leito da morte.

Mas, provávelmente, tem havido mais sucesso na última!

22.2.09

ESTÁ QUASE!

Não, não é esse espectáculo que hoje me foi lembrado pelos jornais! Além do mais é muito estrelado!

20.2.09

POEMA Di VAGAR

Anda!

Não anda!

Devagar?

Não sei;

Ainda não consegui chegar lã!

Bye!

POEMA DA RIQUEZA

Levantei-me à hora a que se

Levantam os lordes,

Mas sem vontade –com necessidade, sim!

Fui para o trabalho a pensar:

«Que dia mais triste. E chuvoso.»

Chegado -ou será

Molhado?- logo se me irradiou

Uma vontade de mudar...

Mudar de sexo: do pobre para o rico!

E fui logo abrir uma

Conta no banco; de urgência!

VERÃO, O IMPOSSÍVEL

It’s almost the summer:

The sun will start to

Shine; the birds to sing;

The people will be

More happy; and

I will awake:

It is early morning and

The fucking alarm

Clock is not a bird!

DOIS MAIS DÓIS

People are stupid;

No matter if

They are vegetarian!

Or else?

Well, ask the Eskimos!

And let me know,

I am sinter Klaus!

Christmas isn’t before

Mr. Coupon decides it!

Sure!

EU NÃO QUERO

I don’t care about generals... it’s the soldiers I quero about!

16.2.09

12.2.09

FORA DE JOGO

Portugal jogou com a Finlândia e ganhou!

Eu não vi o jogo e ganhei!

Mais tarde, li o relato e perdi!

Assim, decidi dar a táctica, nova e avançada:

Dispensem-se os treinadores e a Federação, treinem-se os preguiçosos com vontade e por volta das 6 da manhã; mais tarde pô-los a cozinhar o almoço e a lavar a loiça logo de seguida –com promessa de que ao jantar terão a mesma sina!- depois levá-los a visitar o Magalhães Lemos e a conviver com os craques reformados; e, por fim, deitá-los ao rio antes das 8 horas da noite. Mais tarde, e se necessário, salvá-los com os bombeiros voluntários à mão, levá-los ao colo até à Santa Rita e fazer a promessa de irem até Fátima, a pé, se perderem o próximo jogo da Santa Casa do Fim-do-Mês!

P.S. se a coisa não resultar em grande coisa, então endurecer a coisa até a coisa ficar possível!

11.2.09

ABBA-ME MUCHO

Isn’t the economic/banking crisis the epitome of this culture of THE ALFA MALE fucks it all?

Or: isn’t the world/unknown address the right one to send the receipt?

Ou: cash or ponho na conta?

Even mama must be wondering what went wrong with the kid! I mean, bill the Kid!

QUERIDO TIO

Que saudades do “tio” Rumsfeld e da sua verborreia sobre “How to Kill 2 Mockingbirds”: sempre com a palavra –e aquela dicção e calma fantásticas!- certa, uma atrás da outra. Tal qual exército que só aprendeu a marchar! Para a frente!

9.2.09

TENS A CERTEZA?

Vou mudar de sexo: do pobre para o rico!

POESIA DE CAIXA REGISTADORA

1.

Passam-me pelas mãos

Notas mal-passadas,

Notas desfazadas,

E moedas variadas.

Passam-me pelos olhos

Almas desalmadas,

Almas avariadas,

E corpos apagados.

E passam-me pela cabeça

Coisas que não te interessam. 

POESIA DE CAIXA-OBSERVADORA

2.

Quedo-me de joelhos

Quando pressinto

O quão longe estou

Dela; a realidade crúa,

Mas nunca núa.

Sim, ela nunca se mostra.

No íntimo é uma louca,

Mas com tanta roupa

Quem pode ter a certeza?

E mal me levanto, as pernas

Falham-me outra vez;

De gatas me prostro.

É a vida...

A minha, em particular.

E a do bébé, em geral.

8.2.09

OBJECTO DE CONSCIÊNCIA

Há muitos anos atrás, os exilados políticos portugueses -fugidos/expulsos- eram-no por razões políticas, digamos assim. Hoje, não há exilados políticos, mas há cada vez mais gente que vai para fora... por razões políticas, digamos assim.

Portugal é, provávelmente, um país socialmente falido! E com anorexia política!

E eu, que fui o mais mal comportado de todos, não me portei muito mal! Portei?

5.2.09

SOPA DE NABOS

Arranque um nabo fresco da terra, separe a nabiça e ponha-a em água fresca. Encha uma panela com água do poço, coloque-a ao lume –de preferência em fogão de lenha- até começar a ferver. A seguir, procurar, na horta, por outros vegetais mais saborosos, lavar bem em água a correr, descascar e cortar em bocados equilibrados, deitar na panela e deixar a cozer até o nabo estar arranjado.

Entretanto, e porque é o principal ingrediente, ir dando uma vista de olhos ao nabiço –não vá ele querer fugir!- mantêndo-o afastado da nabiça, até que chegue a hora de os meter na panela; ele lavadinho e às rodelas; ela, verdinha e viçosa. Então, diminuir o lume –agora deverão restar só as brasas- juntar umas pitadas de sal, uma salsinha de quintal, uma torazinha caseira e, muito importante, pôr o avental. Provar o caldinho com colher de pau, mexer se apetecer, levantar o testo e cheirar até consolar.

Atingida a cozedura ideal, corra-se à mesa, com uma toalha-lençol verde e amarela, dois pratos-travesseira sopeiros, e duas colheres-mão de aço inoxidável –não esquecer o vinho-saliva tinto e os copos-beijo de cristal- acenda-se uma vela à nossa senhora, e outra ao nosso senhor, pôr uma musiquinha saloia e, soprar antes de sorver!

Bom apetite e cuidado com a língua!

AH! MEU AMOR

Ando vencido na rua dos pedidos,

Atrás do amor

Da minha vida.

Quero cantar

E sonhar,

Mas não tenho voz,

Nem sei de mulher.

Que me ame.

Estou perdido, diz-se por aí,

Sem eira nem beira.

Mas não é assim,

Sou belo e jovem,

Prometido no amor

Mais duro do que a dor.

Só me resta a cor:

É azul?

Não, dizem-me ao ouvido.

Talvez seja fotográfica.

Oh! Porque fazem isto comigo,

Não sei falar, muito bem,

Inglês;

Talvez português seja melhor?

Não! Dizem-me outra vez.

Que faço eu,

Aqui?

Outra vez o diz que diz.

E eu?

Espero?

Porquê?

Perguntas ousadas

Mas desviadas,

E sem roupa:

Núas?

Sim!

Não tenho culpa, desculpem

E tragam-me umas calças,

Que eu logo visto a vista

Desperdiçada, ao longo da avenida

Primitiva.

Gracias, senhores e meninas,

Deixem-me pensar um pouco,

Logo voltarei com uma ideia

Convencional,

Até universal,

Para mostrar aos alemães,

Que as alemãs são formosas

Como as portuguesas!

Vês?

Vês?

Nada!

Estoy ciego!

Yo me quedo en Sevilla!

4.2.09

SABOROSA!

...a manxa no forno:
com batatas, e arroz colorau.
Ah! Çafrão!

OPINIÕES DADAS

Não são plagiadas!

Mas que assustam, quando se encontram, isso é doloroso!

Mesmo que haja simpatia, pela “coincidência”; mas é a dor, que nos une, sem dúvida!

Os filhos que se cuidem!

LUCKY ME

Nunca imaginei que iria voltar a Viena, a cidade da minha primeira visita, e dos meus sonhos! Mas já tenho emprego garantido, parece-me!

Meter água no Aquário, até que nem é mau... apenas para o Peixe, parece! Bom, e para o Caranguejo. E para o Virgem. E para os Gêmeos. E para a Balança. E para o Sagitário. E para o Escorpião.

1.2.09

WEFA

World Economic Forum Acabou!

A crise continua!

... a minha já há 42 anos!

RAFAEL 100% NADAL

Este, é um dos desportistas que admiro!

"Roger, I know exactly how you feel.

"Just remember you're a great champion and you're one of the best in history and for sure you're going to match Sampras. To receive this trophy from Rod Laver is a dream for me."

Outro, foi o Pete Sampras!

Niki Lauda foi o primeiro, e Michel Mouton... foi a primeira!

BELO MERGULHO

04.02.2009
P.S. Mergulho bem sucedido!

ÁGUAS PASSADAS

Conheci, há precisamente uma semana –durante um jantar fantástico em Amsterdão, para expatriados de várias pátrias!- um jovem iraniano –culto, que toca piano desde os 6 anos, a fazer um mestrado em composição- que bebe bagaço como só alguns profissionais lusos. Também de salientar que o ambiente de convivência que encontrou no dito jantar lhe fez lembrar a forma familiar como o fazem no Irão!

Nota muito importante: lá no Irão também destilam bagacinho como nós o destilamos em Portugal. Exactamente! E esta, hein?