25.3.09
POEMA AO CARLHOS
Porque não me excitou o anterior, volvi, aqui,
Para continuar a façanha; e quem sabe a ordenha
Produza leite. Que não seja derramado!
Mas a receita, que não é mágica, descoseu-se e
Ficou sem pontos nenhuns. E eu também;
Por isso fui desclassificado. E como fui o primeiro,
Fiquei em último.
Bravo, my boy! Bravo!
Para continuar a façanha; e quem sabe a ordenha
Produza leite. Que não seja derramado!
Mas a receita, que não é mágica, descoseu-se e
Ficou sem pontos nenhuns. E eu também;
Por isso fui desclassificado. E como fui o primeiro,
Fiquei em último.
Bravo, my boy! Bravo!
POEMA AO COMPRIDO
Porque estou aborrecido decidi escrever-te,
Assim de repente, para livrar-me do tédio.
Ou do que seja.
E mais do que bem escorrido, fui cria-lo ao comprido;
Não é que creia que sairá mais descansado, melhorado
Ou adequado. Sim, também não me granjeará o prémio
Nobel do Amor, nem da Paz de Espírito. Talvez uma
Flor, se eu me vergar e, finalmente, a apanhar:
Do chão apanha-se tudo! Quase todo o orgulho caído!
Assim de repente, para livrar-me do tédio.
Ou do que seja.
E mais do que bem escorrido, fui cria-lo ao comprido;
Não é que creia que sairá mais descansado, melhorado
Ou adequado. Sim, também não me granjeará o prémio
Nobel do Amor, nem da Paz de Espírito. Talvez uma
Flor, se eu me vergar e, finalmente, a apanhar:
Do chão apanha-se tudo! Quase todo o orgulho caído!
24.3.09
THE GooD TIMES ARE OVER!
(ou: THE HOLLY FOLIE?)
O apocalipse –tal como previsto na bíblia- está a chegar, se bem que com uns anitos de atraso.
Como sempre, África terá a honra de receber a primeira visita; até o PaPa, na sua indecente magnitude (disfarçada de servitude) se adiantou, na esperança de poder assistir a tudo a partir do camarote divino –bem assente nas nuvens.
Entretanto, lá pelas Américas, o presidente-roqueiro continua a sua senda –cada vez mais parece de origem divina tb- de homem-espectáculo (que outra coisa se esperaria da terra deles?) distribuindo pérolas precisas por gente preciosa; aparecendo em programas de televisão como quem aparece, sem querer, num clube de nudismo, para logo se desculpar da gafe que, e segundo alguns homem-medicina, foi armadilhada pelo seu antecessor; sim, o ainda campeão universal dos olímpicos presidenciais e, agora, convidado especialo-pago do circuito mundiablo do para lá vão custeado a peso d’oiro.
Na longíqua China do Marco Polo, a animação é dupla: por um lado, o mau, esfregam-se as mãos de contente pelos distúrbios gastro-económicos que tem afrontado a digestão aqui do oeste (já bem domesticado!); por outro lado, o bom, sentem-se vingados na sua doutrina maosoquista e, depois de Confúcio, crêem que deram a maior contribuição ao planeta economizado fornecendo a mão-de-obra fantasma que fazia falta ao motor oesteiro da capitalorgia: metalorgia à roda.
Mudando de mapa e regressando aqui aos territórios do meu horizonte, a coisa está tão fundida que até o aquecimento global parece ser apenas um dente maltratado. Solução? Arranca-lo! Assunto resolvido!
E no meio desta azáfama sobressaiem, da artística chaparia amolgada, as pontas universitárias à deriva; as pontas políticas por legalizar; as pontas sexuais mal encaixadas; e as pontas sociais por justificar.
Bem haja a todos os colaboradores!
P.S. E o que nos resta, infelizmente, é pouco trabalho numa altura em que há muito trabalho pra fazer!
P.P.S. W. Closet!
O apocalipse –tal como previsto na bíblia- está a chegar, se bem que com uns anitos de atraso.
Como sempre, África terá a honra de receber a primeira visita; até o PaPa, na sua indecente magnitude (disfarçada de servitude) se adiantou, na esperança de poder assistir a tudo a partir do camarote divino –bem assente nas nuvens.
Entretanto, lá pelas Américas, o presidente-roqueiro continua a sua senda –cada vez mais parece de origem divina tb- de homem-espectáculo (que outra coisa se esperaria da terra deles?) distribuindo pérolas precisas por gente preciosa; aparecendo em programas de televisão como quem aparece, sem querer, num clube de nudismo, para logo se desculpar da gafe que, e segundo alguns homem-medicina, foi armadilhada pelo seu antecessor; sim, o ainda campeão universal dos olímpicos presidenciais e, agora, convidado especialo-pago do circuito mundiablo do para lá vão custeado a peso d’oiro.
Na longíqua China do Marco Polo, a animação é dupla: por um lado, o mau, esfregam-se as mãos de contente pelos distúrbios gastro-económicos que tem afrontado a digestão aqui do oeste (já bem domesticado!); por outro lado, o bom, sentem-se vingados na sua doutrina maosoquista e, depois de Confúcio, crêem que deram a maior contribuição ao planeta economizado fornecendo a mão-de-obra fantasma que fazia falta ao motor oesteiro da capitalorgia: metalorgia à roda.
Mudando de mapa e regressando aqui aos territórios do meu horizonte, a coisa está tão fundida que até o aquecimento global parece ser apenas um dente maltratado. Solução? Arranca-lo! Assunto resolvido!
E no meio desta azáfama sobressaiem, da artística chaparia amolgada, as pontas universitárias à deriva; as pontas políticas por legalizar; as pontas sexuais mal encaixadas; e as pontas sociais por justificar.
Bem haja a todos os colaboradores!
P.S. E o que nos resta, infelizmente, é pouco trabalho numa altura em que há muito trabalho pra fazer!
P.P.S. W. Closet!
DAY SAY 15
Que tristeza; ser-se filho do gajo mais rico do mundo e não ‘poder’ comprar um iPod!
i pode!
i pode!
7.3.09
ZIMBABUÉ
Um acidente, uma mulher, um país!
Um país, um homem, um acidente!
Um homem, um país, uma tragédia!
Um país, um homem, um acidente!
Um homem, um país, uma tragédia!
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