AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

© R.X. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

30.7.09

P.S.

O eng. Sócrates apresentou, ontem, o programa eleitoral do PS -com um mexer de mãos muito fraquinho, por isso pouco hipnotizador- de onde retive o fantástico depósito pró futuro de 200 euros -por cada recém-nascido, e que só pode ser levantado quando o beneficiário fizer 18 anos- que pretende incentivar a procriação e garantir o futuro. Das duas uma, ou o futuro da política está condenado à ranhosice habitual; ou as futuras mamãs andam numa indecisão eleitoral muito barata!

DAY SAY 18

Para ter-mos personalidade é preciso ser-se pobre; os ricos não se podem dar a esse luxo. Eu say lá!

12.7.09

CONFESSO

My dear Amsterdam, if you could get rid of all the tourists, and the bad weather, I would love you forever.
P.S. como, por exemplo, hoje; estou à espera para ir para o aeroporto mas chove... chove... e chove...

A DESABAFAR É QUE ELES TROPEÇAM

Pois se este senhor não se controla perante a senhora juíza, em público, como se controlará pela calada?

9.7.09

MAD OFF 2

O Mad Off apanhou 150 anos de jaula; se tivesse de ser julgado em Portugal... era quanto tempo teria demorado o julgamento. Com sorte!

MANXA NA TROPA

When I was in the army I even fought the army!

in memory of the Mafra rats

A PAR DAS NOTÍCIAS 2

Uma montanha, alta, íngreme e,
Imagine-se, montanhosa.
Olho-a de baixo e no topo
Vejo uma flor, uma só.
Está agitada, é azul e
Não parece sentir-se muito aconchegada.
O vento está a soprar;
Provávelmente, cansado de esperar,
Estará chateado.
Temo deixar o conforto
Que me aquece o corpo
Dentro da tenda;
A única que consegui armar.
É de polyester e numa loja
A fui comprar;
Barata e levezinha.

O frio aumentou,
A flor encolheu-se,
O sol tão perto,
E eu nem arrefeço.
Que bom que é o conforto!
©2009-07-8 manxa

1.7.09

A PAR DAS NOTÍCIAS

Uma planície, longa, larga e,
Pasme-se, plana.
Olho-a de longe e no meio
Vejo uma flor, uma só.
Está erecta, é amarela e
Não parece sentir-se muito só.
O vento está a descansar;
Provávelmente, cansado de soprar,
Estará a dormir.
Temo deixar a sombra
Que me arrefece a dor
Debaixo de uma árvore;
A única que na planície se atreveu.
Veio de África e não sei como ali
Foi parar, mas já por lá
Se acontonou há muitos anos.

O vento acordou,
A flor dança,
O sol estala,
E eu nem me mexi.
Que boa que é a sombra.
A árvore? Essa é fresca pr’assar!
©2009-06-26 manxa