As sociedades, pela sua diversidade e pelo direito (não falha técnica) à sua (+-) pacífica existência, com as regras, tradições, culturas, etc, que adoptam, ou que herdam, devem auto regenerar-se sem interferências externas. Salvo as situações de actos (reais) de guerra. Tudo o resto é diplomacia de treta, direito internacional torto e imposições de modelos que, como é óbvio, só funcionam para quem os criou… Isto a propósito de todo o barulho -muito dé(ci)bil- recente (já a ficar fora do prazo de validade) em torno de (mais) um ditador. Mas há assuntos bem mais urgentes e graves: milhões de humanos vítimas de malnutrição (para ser suave), de SIDA, e, também, vítimas de atrocidades (sem fim) cometidas por (mais) ditadores que, hipocritamente, têm o apoio tácito e/ou logistico para desenvolver a sua saga desumana; ou que foram abençoados por padrinhos poderosos e malmequeres que não deverão ser exemplo para ninguém.
Paradoxalmente, é a intoxicação informativa, vulgo contra-informação/manipulação/mentira, que se transforma, agora mais do que nunca, na dirty-bomb mais poderosa, mais nefasta, mais mortífera… não dos pobres mas dos ricos; não das vítimas mas dos agressores; não dos amadores mas dos profissionais; não dos terroristas mas dos lobistas, ETC!!!
É a fome, a fome de tudo, que nos adormece o bom senso e aniquila o raciocínio, tranformando-nos em BESTIALIDADE-O-DEPENDENTES. Creio. 6/03/2003
Sem comentários:
Enviar um comentário