G. Orwell afirmou, acerca dos encontros desportivos internacionais de meados dos anos 40, que estes eram «guerra menos o tiroteio».
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O “Tour de France” (Tour sem Força?) parece estar, mais uma vez, em “D Day”, neste caso, em pluralíssimo “Doping D’s” -Dias de muito Café (DICA) para o portuga menos ambientado nesta língua de lesa sua majestade, a inglesa...
Os arr-anjinhos do futebol italiano; sem outros comentários, muito menos países!
As corridas a cavalo (para o banco!) nas terras dos Queen; a ferradura sempre foi símbolo de sorte!
E, por último, o grande circo Boleiro, com as suas cabeceiras de mesa: Zidane e Figo, conhecidos por: Zigos!
Os teatreiros: C. Ronaldo e T. Henry, que dão pelos nomes de: Ron! Ron!
Os calca ralhos: W. Rooney e Z. Zidane, que aceleram com: Vroon! Vroons!
Os extra-terrestres: P. Nálti e P. Naltecido, que clamam: Ena! Ena!
Como seria bom que houvessem, ainda, gajos como o Alf (não, não é esse!) Ramsey que pedia aos jogadores da sua selecção (a inglesa by the way) não só que ganhassem como, também, demonstrassem que eram boas pessoas; de respeito e de integridade... mas em vez disso temos Ian Wright’s a incitar os jogadores do seu país (os ingleses by the way) a mandarem-se pró chão, já que os outros também se fazem aos penáltis...
E a festa continua, com milhares de meninas, formadas em massagismo, importadas para massajar o desportista de bancada, perfumado, em Colónia ou em Munique –tanto faz- com muita água e levedura: esfola-se um coelho e uma coelha de uma assentada!!
O Orwell dos tempos modernos afirmaria que o/a Futebo-lada, o/o Capi-talismo, o/a Olim-piada, o/a Tour-ada, a/o Nacion-alismo, o/o Terr-o-rismo, a/e Coca-o-cola e, o/a et-caetera são o “tiroteio menos a guerra”!
Mas não pensem que isto é o fim do mundo. Não! Nada que se pareça com isso. É, isso sim, o fim da pobreza para aquelas/es miúdas/os que derem grandes futebolistas, capitalistas, olimpistas, nudistas, juristas, calistas, etc.
No final, tudo são reduções de custos e de ordenados para alguns, e o desporto, como outros aspectos da vida competitiva, é um exemplo a seguir pelas novas gerações, pelos homens e mulheres do futuro que querem, mais do que tudo, vencer... vencer a guerra da vida... com preservativos de borracha e tristezas lacrimogéneas.
Sarcástico? Não.
Futurista? Muito menos.
P.S. A razão de ser deste escrito é que quase toda a miséria, mortandade, e sei lá mais o quê, parece não ter importância nenhuma em termos de atenção noticiosa durante o período em que o circo bilionário e os seus, cada vez mais envolvidos e contentes, patrocinadores, se reunem para uma apoteose de bradar aos céus... à terra... e às contas na Suiça...
1 comentário:
Quem ignorará tudo o resto?!
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