Continuo a pensar neste dilema -GLOBALIZAÇÃO- e o que me parece, se não estou em erro, é que se trata, apenas, da inevitável “queda” para colaborar com o inimigo. Isto como analogia com as guerras de cariz militar.
Escreve-se muito, fala-se ainda mais, lucra-se como no tempo das colónias, trabalha-se que nem escravo e o futuro –essa miragem cada vez mais deserta- parece-me oblíquo. As ideias são, também, cada vez mais escassas. E quem levanta a voz e aponta os defeitos é logo acusado de pessimista. E quem promete resolver tudo é... é logo eleito. Ou nomeado para um posto milhionário em qualquer multinacional que se preze.
O poder de facto, e de manipulação, reside aí, num qualquer super-prédio-sede-de-acções-cotadas. São as fortalezas das mais valias adquiridas a muito custo; a todo o custo mesmo!
Os políticos, e este é (aqui) um assunto recorrente, murchos e entalados, lambem-se uns aos outros –outros os lamberam antes- como se quisessem fortalecer essa união que atenta contra os sagrados, e consagrados, direitos humanos e, camuflar essa eréctil disfunção que não lhes permite coitar até ao êxtase. Coitados? Não, coitardos!
E a gente anda anestesiada; os jovens pelas hormonas incansáveis, e os velhos pela passividade crónico-manhosa, vulgo rendição.
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