AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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14.5.07

DESCULPE LÁ, QUER UM CHÁZINHO?

Portugal não é o Iraque, e o vinho do Porto, apesar de muitas das suas marcas serem em inglês, ainda se “espreme” na Régua.
A Inglaterra é um país que me é muito querido por várias razões, mas o que me deixa profundamente fod... é uma meia dúzia de coisas que, enfim, me dão vontade de “coloniza-los” e pô-los na ordem de uma vez por todas. Mas sou eu a sonhar acordado, e o mesmo gostaria de fazer, há muito mesmo, com Portugal.
Triste com o desaparecimento da Madeleine, tanto como com as desventuras da Esmeralda, os maus tratos de muitas Marias e Catarinas, e o rosário que dava para ir de Amsterdão a Fátima sem dormir, o que me faz “ferver” é esta dor de costas que nos faz andar vergados o tempo todo. Portugal não é nenhum paraíso mas só brandos costumes. A Inglaterra não é paraíso algum, também, mas só “baked beans” e “bread with bacon”; o famoso b&b! And b&b, again!
Que a GNR seja filmada a abrigar-se da chuva não é crime algum; uma gripezita e lá se vai a saúde, e é de meter baixa por uma semana –no mínimo! Que os cães não farejem logo à primeira, pois...paciência. Se a polícia portuguesa falasse português para os jornalistas ingleses haveria, concerteza, menos mal entendidos e mais tradutores a trabalhar. E se o sol brilhasse com a mesma intensidade em Inglaterra como brilha na Lusitânia, porventura seria a polícia inglesa a fazer as buscas e a receber os louros pelo esforço... Mas isto de baixar as calcinhas e andar de cócoras para não mostrar as partes íntimas é que é coisa que não herdei da minha genealogia lusa.
E poderia escrever sem parar sobre tudo o que vai mal em Inglaterra até ao fim da minha vida. E não seria suficiente! Mas perdoo-lhes pelos Rolling Stones, pelos Pink Floyd, pelos Led Zeppelin, pelo Fawlty Towers, pelo Only Fools and Horses...
Up yours, majesty!

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