Portugal, meu querido país, ando sempre a tentar libertar-me da tua raíz. Não, não é por mal, ou por querer-te mal, mas por ver fazerem-te mal.
Com o teu passado glorioso, se bem que um pouco duvidoso, bem como doloroso para alguns africanos (alguns!!!) –mexicanos não!- e o teu presente cada vez mais ausente, não consigo aceitar que te queiram castigar – os que te deviam guiar!- sendo que eu, nado e vivo, não te odeio assim tanto –comparado!- mas tão pouco me assemelho a tanto asno.
Pronto final
©manxa
AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004
© R.X. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
26.3.10
NÃO TENHAS PRESSA
O meu bébé
Dá aos pés
Mas não
Se aguenta:
Nem em
Um,
Nem em
Dois.
Ainda
Não.
E o meu pai,
Que já muito
Andou
A pé,
Está deitado,
À espera
De ser
Mudado
Para o
Outro lado.
©manxa
Dá aos pés
Mas não
Se aguenta:
Nem em
Um,
Nem em
Dois.
Ainda
Não.
E o meu pai,
Que já muito
Andou
A pé,
Está deitado,
À espera
De ser
Mudado
Para o
Outro lado.
©manxa
PÕE(MA) A MESA
Anseio a fuga
Para a natureza
Como a possibilidade
De nascer
Ao contrário;
Quero dizer:
Voltar atrás.
A frescura
Da sombra,
O verde
Das folhas,
O azul
Da roupa,
O amarelo
Da casa,
O sujo
Do trabalho,
Tudo,
Tudo são
Recordações
Que me
Alimentam
O desejo
De voltar,
Ao príncipio,
E começar
A desenvelhecer;
Como que
Para morrer
E ressucitar:
Novo, na pele
Dum lobo,
E deixar
De ser
Estorvo
À evolução
Da sociedade.
Entretanto,
A sopa
Arrefeceu,
E o arroz
Esturricou.
Mas o bébé
Não chorou,
Nem reclamou.
Pudera,
Nem acordou.
©manxa
Para a natureza
Como a possibilidade
De nascer
Ao contrário;
Quero dizer:
Voltar atrás.
A frescura
Da sombra,
O verde
Das folhas,
O azul
Da roupa,
O amarelo
Da casa,
O sujo
Do trabalho,
Tudo,
Tudo são
Recordações
Que me
Alimentam
O desejo
De voltar,
Ao príncipio,
E começar
A desenvelhecer;
Como que
Para morrer
E ressucitar:
Novo, na pele
Dum lobo,
E deixar
De ser
Estorvo
À evolução
Da sociedade.
Entretanto,
A sopa
Arrefeceu,
E o arroz
Esturricou.
Mas o bébé
Não chorou,
Nem reclamou.
Pudera,
Nem acordou.
©manxa
AO SOL(AR)
Andou assustado,
O sol, ofuscado
Pelas nuvens
Do inverno.
Mas nunca
Desiste,
Ele que insiste
Em brilhar
Mais do que
Qualquer estrela;
Mesmo de cinema.
Acabou por chegar,
Mais atrasado
Do que o desejado,
Mas a tempo
Do aniversário
Da Sara.
E até a mim
Sara
A angústia
Mais rara,
Que vive,
À sombra,
Mesmo na minha
Cara,
A descarada.
© manxa
O sol, ofuscado
Pelas nuvens
Do inverno.
Mas nunca
Desiste,
Ele que insiste
Em brilhar
Mais do que
Qualquer estrela;
Mesmo de cinema.
Acabou por chegar,
Mais atrasado
Do que o desejado,
Mas a tempo
Do aniversário
Da Sara.
E até a mim
Sara
A angústia
Mais rara,
Que vive,
À sombra,
Mesmo na minha
Cara,
A descarada.
© manxa
14.3.10
SUBTERRÂNEO
13.3.10
5.3.10
CINEMURRICES
Don Key, nomeado para a categoria de melhor ‘Ah!malandro’® -por falta de comparência no filme sem o mesmo título- foi acossado por Myb Alls após a visualização de alguns dos filmes concorrentes aos Fósforo®; o mais luminoso dos prémios CinePau. Outro filme nomeado foi um re-make intitulado: ‘Missed Opportunities – the revenge of the lost sperm’.
2.3.10
ENTRE TIVE e ENTRE TEVE
Don Key, mestre de grandes obras –todas, menos literárias!- concedeu a sua primeira entrevista, série: Dade, aqui ao manxa e sobre o que se segue.
manxa- Está preocupado com a economia?
Don Key- Não. Absolutamente. Tenho muitas economias; se uma se perder... ainda fico com outras tantas.
manxa- Não, não é o pé-de-meia, ou pés, que tem, mas a Economia.
Don Key- Ah! Nunca imaginei que a ‘coisa’, quero dizer a Economia, fosse apanhada, assim, desprevenida. E depois de tanto lucro. C.A.R.A.M.B.A! (Psiu! Mas Ela sabia com quem andava metida. Sempre ouvi dizer que o gajo não tinha nem um tostão, e mesmo assim Ela quis casar-se com partilha de bens. Chiu!)
manxa- Como se está a dar com o aquecimento global?
Don Key- Muito mal. Faz-me transpirar muito. E quanto mais transpiro mais banhos tenho de tomar. ‘A pain in the ass’!
manxa- Mas, o que pensa de toda a discussão, filosófico-científico-e não sabe mas diz o que sabe?
Don Key- Ah! Para mim, e devo salientar a minha total imparcialidade no assunto mesmo possuindo acções de uma fábrica de frigoríficos, temos de esperar com calma. Não podemos precipitar a precipitação; não podemos reflectir a radiação; não devemos ir prá esplanada no inverno, muito menos a pé; em suma, se tiramos o frango do churrasco ante de ele estar assado como vamos poder assa-lo? Ah? Pois, com calma, e chupem mais gelados.
manxa- E o que lhe vai na alma política?
Don Key- Muita confusão. Mas deve de ser na minha cabeça; o mundo continua a viver o seu dia-a-dia normalmente, sem grande sobressaltos: ainda não houve a tão propalada 3ª guerra mundial, pelo menos desde que começou a contagem ; ainda não faltou comida, água, vinho e perfumes; o sol levanta-se a horas e a lua continua a ter as suas fases... É verdade, ò manxa, nem com a Economia toda tesa e os mealheiros em cacos o povo chora: discotecas fechadas só por falta de seguranças.
manxa- E assim damos por terminada a primeira entrevista. Muito obrigado, Don Key, e em breve entrevista-lo-emos para ‘outros’ assuntos. Se quiser.
Don Key- Obrigado não, são, exactamente: €xxxxxxxx. E sempre à disposição, ora essa.
manxa- Está preocupado com a economia?
Don Key- Não. Absolutamente. Tenho muitas economias; se uma se perder... ainda fico com outras tantas.
manxa- Não, não é o pé-de-meia, ou pés, que tem, mas a Economia.
Don Key- Ah! Nunca imaginei que a ‘coisa’, quero dizer a Economia, fosse apanhada, assim, desprevenida. E depois de tanto lucro. C.A.R.A.M.B.A! (Psiu! Mas Ela sabia com quem andava metida. Sempre ouvi dizer que o gajo não tinha nem um tostão, e mesmo assim Ela quis casar-se com partilha de bens. Chiu!)
manxa- Como se está a dar com o aquecimento global?
Don Key- Muito mal. Faz-me transpirar muito. E quanto mais transpiro mais banhos tenho de tomar. ‘A pain in the ass’!
manxa- Mas, o que pensa de toda a discussão, filosófico-científico-e não sabe mas diz o que sabe?
Don Key- Ah! Para mim, e devo salientar a minha total imparcialidade no assunto mesmo possuindo acções de uma fábrica de frigoríficos, temos de esperar com calma. Não podemos precipitar a precipitação; não podemos reflectir a radiação; não devemos ir prá esplanada no inverno, muito menos a pé; em suma, se tiramos o frango do churrasco ante de ele estar assado como vamos poder assa-lo? Ah? Pois, com calma, e chupem mais gelados.
manxa- E o que lhe vai na alma política?
Don Key- Muita confusão. Mas deve de ser na minha cabeça; o mundo continua a viver o seu dia-a-dia normalmente, sem grande sobressaltos: ainda não houve a tão propalada 3ª guerra mundial, pelo menos desde que começou a contagem ; ainda não faltou comida, água, vinho e perfumes; o sol levanta-se a horas e a lua continua a ter as suas fases... É verdade, ò manxa, nem com a Economia toda tesa e os mealheiros em cacos o povo chora: discotecas fechadas só por falta de seguranças.
manxa- E assim damos por terminada a primeira entrevista. Muito obrigado, Don Key, e em breve entrevista-lo-emos para ‘outros’ assuntos. Se quiser.
Don Key- Obrigado não, são, exactamente: €xxxxxxxx. E sempre à disposição, ora essa.
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