Tenho sido acusado, não só pela oposição como pela minha distracção, de ser um português mal agradecido; sempre maldizendo e desancando o país que me recebeu à nascença -apesar de ter pedido visto para ir directamente para a familia real saudita.
E admito que assim tenha sido até muito recentemente; até agora para ser honesto! Mas mudei, mesmo agora, a opinião e percepção do meu querido PORTUGAL, país de: descobridores, colonizadores, pedófilos, ladrões, pintores, mecânicos, futebolistas, cantores, enganadores, engraxadores, pagadores, jardineiros, condutores, doutores, engenheiros, macacos, inventores, missionários, génios, cebolas, vinho, caceteiros, oradores, picheleiros, garanjeiros, bancários e batoteiros entre muitos mais!!!!
Há muitas coisas boas que nunca louvei, apreciei e escrevi sobre. E vou fazê-lo, agora, sem entrar em maledicências (espero, mas não prometo...).
Temos tanta gente boa e honesta; velhos, novos e recém-nascidos.
País de clima temperado, com excelentes praias, marés altas e baixas.
A natureza é, em muitos locais, quase selvagem, quase intocada; porventura caso único nesta europa envelhecida e decrépita.
Alguns dos maiores escritores deste planeta são portugueses, traduzidos em quase todas as línguas e, lidos por quase toda a gente.
Vinho excelente e cervejas quase sempre fresquinhas.
Comida... comida... comida... bom, come-se que é uma coisa fantástica, e de chorar por mais: caldo verde, francesinha, bacalhau cozido, tripas à moda, açorda, pataniscas, arroz de favas, arroz de grelos, sardinhas fritas e assadas, salpicão e presunto, pão-de-ló, rabanadas, amêndoas, cabrito assado, migas, sarrabulho, punheta de bacalhau... bom, infindável lista de uma culinária de fazer os franceses querer parler português.
Pegas de toiros; homem enfrentando a besta, cara a corno; e nem em Espanha há cojones para tal!
País mais antigo da europa, com fronteiras definidas há quase 8 séculos.
Falador de língua partilhada com mais uns poucos de países, na Europa, em Espanha, na África, Américas, Ásia e Japão.
Terra de Pedro Julião e da Nª Srª de Fátima.
País de emigrantes e de africanos, em que a mestiçagem é caso único na história das colonizações, integrações e de Vera Cruz.
E, se não fosse por demais razões, a razão de ser deste génio que aqui vos impressiona e surpreende... nem menos!
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