Hoje, num planeta cada vez mais tecno lógico (e acne lógico) os adultos já não sabem para onde vão (antes –minha palavra favorita- era de ontem vinham -?) nem como funciona o rádio de pilhas (muito menos ‘a nuvem’) e os miúdos já só crêem na realidade virtual (cada vez menos virtuosa) e mudam de utensílios electrónicos como mudam de cuecas (e de amoras); o que é, altamente, beneficiário para a economia, mas um quebra-miolos para os armários onde se arquivam as futuras peças museo lógicas. E a hipotética crise da falta de matérias-primas para manter a crescente irmandade de prima-donas contente (até aos dente) e atafulhada de botões (para dar-à-língua, em gíria tech) está prestes a ser resolvida com um novo material Yah!Meu! na produção do made in futuro:
i-wanted
u-quê
lap-less
nã-nã
g-iga
dog-bytes
grava-tinha
3ou+no-saco
ar-roz
mega-cabaz
APARTE: o que seria dos grandes acontecimentos sem fato (ou batina)? Provávelmente não seriam tão aborrecidos. Nem tão medíocres.
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