AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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10.12.10

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Vai-se aos sites governamentais e aquilo mais parece um baile de máscaras a abarrotar de máscaras; ninguém consegue ver nada. Muito menos perceber. Perceber... percebe-se que aquilo dá uma pipa de massa aos artistas que os criam/geram, e uma dor de cabeça a quem, com necessidade e educação, procura informação e ajuda. Não, muito obrigado!
Além disso, estão atafulhados de temas/assuntos que devem de ser tratados pelo sector privado: O ESSENCIAL! O ESSENCIAL! E deixem o particular para o empreendedor honesto e inteligente.
Já agora, não compreendo porque se tem de tirar um novo cartão do cidadão se se perdem os códigos –do papel e da cabeça-, que é uma coisa tão patética, mas que alguém achou ser uma ideia brilhante, e necessária, para todo o universo, além de que, sendo a ‘coisa’ digital não bastaria meter o dedo no scaner digital e verificar que a pessoa e o cartão são do mesmo? E a carta de condução, porque é que cada vez que mudamos de morada temos de pedir uma carta nova? Não seria possível, e lógico, tratar do assunto de outra forma? Tipo, altera-se a morada, que não está escrita na carta, a nível de um centro de dados, e a polícia acede a esse centro e verifica o que quer, quando quer e porque quer.
Ah! E nestes sítios onde se podem tirar cartões do cidadão e outras coisas, o sistema informático, volta-e-meia, não é muito fiável e pode ficar FORA DE SERVIÇO mais do que um dia; durante um mês já lhe conheci duas situações, e uma dessas durou dois dias. Ao fim de um ano, puf!, deve de ser um prejuízo para o povo da ordem dos vários milhões de euros em horas perdidas e viagens infrutíferas. Como se a gente se pudesse dar a esse luxo... a não ser que se esteja a receber o rendimento mínimo. Obrigado!
Para terminar, conheço vários portugueses inteligentíssimos que poderiam prestar bons serviços ao país, com uma poupança da ordem de vários biliões de euros -sim, juro, é verdade-, e por ordenados mais merecidos e mais declarados às finanças. Se eu fosse primeiro-ministro dava-lhes emprego, carinho e incentivos de vária ordem, e depois, com muito mais tempo livre, dedicava-me à governação do país, à poesia infantil, e ia visitar a minha querida mãe aos fins-de-semana.

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