Recentemente, ao visualizar um programa sobre “animais selvagens”, fui confrontado com a mais desnaturada situação:
um leopardo fêmea, que tinha acabado de arrastar um macaco adulto –apanhado nas malhas da natureza- para o cimo de uma árvore descobre, agarrado ao corpo do macaco, a cria do mesmo –viva e... desorientada. Sem pensar mais em comer a “refeição” que, provávelmente por dias, lhe é de direito, pegou no macaquito com a boca e tentou coloca-lo numa posição mais confortável e, quem sabe, mais segura. Este, por sua vez, tentou mover-se, desajeitadamente, na árvore e em risco de cair, o que levou o leopardo a pegar nele outra vez e, após o colocar na posição que melhor encontrou no ramo da árvore, lambeu-o, acarinhou-o, mudou-o de posição para o confortar e aquecer, até que, ambos exaustos, se aquietaram para a noite, aconchegados um no outro. De manhã, devido ao frio, a cria estava morta, a "refeição" ainda por comer... e a lição dada!
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