AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004
31.1.08
30.1.08
ALGUNS PENSAMENTOS DISTRAÍDOS
Preocupa-me, principalmente pelo futuro dos filhos dos outros, que ainda seja necessária a, ultrapassada, manifestação de rua para chamar a atenção -de quem de direito!- para a resolução de questões... de direitos consagrados!
Também não me deixa dormir este sonho de ver, o mais breve possível, as disciplinas Feminino e Masculino sendo introduzidas (mais do que na cama) nos currículos escolares secundário, e com continuação ao universitário, para que as crianças saibam que Vénus é o segundo planeta do sistema solar, e que Marte não é uma barra de chocolate!
Quando é que os perfumes –essa arma de sedução massiva!- serão proíbidos? - já que interferem, naturalmente, com o natural processo de selecção natural.
E se as mulheres (que...) parassem de simular orgasmos? Talvez alguns homens ficassem mais mansos!... Quero dizer, mais comedidos nas declarações de guerra! E, no tamanho das mesmas! Até mesmo mais bondosos nos termos da rendição!
29.1.08
28.1.08
ABCESSO DE QUÓRUM
Ainda não consigo crer que se trate de milagre! Não, seria um sacrilégio!
O bastonário da Ordem dos Advogados afirmou o que afirmou, que é o que toda a gente sabe –incluindo os visados, em nada preocupados!- que é o que eu... mais do que saber sinto; sinto-o como um arrepio, como uma penitência!
Mas a curiosidade que se me levantou, graças ao Mário Crespo, foi a do: Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido, de Rui Mateus –Dom Quixote 1996- e que me passou completamente ao lado... até hoje. E, pelos vistos, ao lado de quase toda a gente... Desapareceu e nem aparece numa pesquisa no site da D. Quixote -????- curioso já que é a sua editora. Mas graças à net tudo é mais acessível, e em PDF! E eu vou embrenhar-me por este jardim de rosas... com sabor a piri-piri!
Mais uns polvozitos para apaziguar a fome...
24.1.08
22.1.08
21.1.08
A LER
Arredado da leitura de livros faz já muito tempo –coisa anormal na primeira pessoa do singular- recomecei, alguns dias atrás, o hábito com um livro de contos do Eça de Queirós, que me está a cair bem e a proporcionar-me viajar no tempo (e nas memórias de antepassados, sinto-o!) o que foi um dos factores que cedo me atraiu nas leituras –eternamente GRATO à Fundação Calouste Gulbenkian, através das suas bibliotecas itinerantes (a mágica Citroen!) que me fecundou a imaginação e abriu as portas do mundo¹!
«Apenas entrei no hotel, gelado e estremunhado, corri ao vasto fogão do peristilo, e ali fiquei, saturando-me daquela paz quente em que a sala estava adormecida, com os olhos beatamente postos na boa brasa escarlate...» in Um Poeta Lírico
«A grandeza era tanta como a graça... Dizer os vales fofos de verdura, os bosques quase sacros, os pomares cheirosos e em flor, a frescura das águas cantantes, as ermidinhas branqueando nos altos, as rochas musgosas, o ar de uma doçura de paraíso, toda a majestade e toda a lindeza – não é para mim , homem de pequena arte .»
«Eu atrás no burro, com as pernas bambas, murmurava: Ah! Que beleza! Os espertos regatos riam, saltando de rocha em rocha. Finos ramos de arbustos floridos roçavam as nossas faces, com familiaridade e carinho. Muito tempo um melro nos seguiu, de choupo para castanheiro, assobiando os nossos louvores.» in Civilização
¹ Provávelmente, este teria sido um outro parto, e uma outra viagem!
ATIREI NO QUE VI E ACERTEI NO QUE NÃO VI
Carregal do Sal
"Há uma questão em relação ao transporte e ao acompanhamento do transporte da criança. É o único problema que pode levantar-se, mas infelizmente, pelo que se conhece das condições de saúde da criança, o desfecho não seria seguramente diferente".
Anadia
"Do ponto de vista técnico, era mil vezes preferível que as manobras [de reabilitação da criança] fossem feitas ali [na ambulância] como foram, do que fazê-las dentro do hospital, onde não existiam os meios. Há um mês atrás, se a criança tem ido para o hospital directamente, teria tido menos possibilidade de sobrevivência."
"A verdade é que o bebé foi bem assistido, o SNS reagiu com eficiência, prontidão, competência e profissionalismo. Ao que nós chegámos! É o vale tudo".
Patapólis
-Ao que nós chegamos?
-Não creio que a acordo!...
-É o vale tudo?
-Talvez postal!...
E para rematar o assunto, já aqui abordado, definitivamente, só quero dizer que quando uma ilustrada figura do governo fala desta maneira, e ainda por cima responsável pelo ministério da saúde, não é dificíl perceber que estamos em boas mãos; e com precisão cirúrgica!
20.1.08
QUER
Bébé quer mama
Mamã quer bébé
Criança quer mimo
Mimo quer brincar
Tempo quer passear
Hora quer tempo
Noite quer luz
Sol quer luar
Homem quer mulher
Mulher quer homem
Dor quer medida
Prazer quer sofrer
Eu quer tu
Tu quer eu
Pergunta quer interrogar
Resposta quer afirmar
Bater quer coraçao
Batida quer corpo
Beber quer sede
Comer quer fome
Medo quer fugir
Coragem quer ficar
Soldado quer trabalhar
General quer soldado
Religião quer rebanho
Rebanho quer tosquia
Não quer nada
Sim quer tudo
Ninguém quer saber
Amsterdão 13/05/2003 10:40 A.M.#10:47
DISFUN(A)CIONAIS
viver isolado
comer feijão
beber vinho
fumar
dormir
sonhar
falar de vez em quando
dormir outra vez
comer mais feijão
beber mais vinho
fumar outra vez
e correr o mundo a cavalo
9 de Março de 2003
As batidas do meu coração,
Não as sinto senão quando sofro.
Sofrimento de amor, de realidade;
Muitas vezes deturpada,
Mas quase sempre adiada.
E não é uma realidade real,
Que me consome um ideal.
Também penso que não é bilateral,
Porque sou egoísta fundamental.
Já não procuro entender pessoas;
Só quero descobrir o meu véu,
E ser a noiva que vai casar
Com o ai jesus da minha vida:
Que vida? Não sei! Tu sabes?
Ah! Não vou jurar fidelidade
Porque ainda não possuo Hi-Fi,
Nem tenho fidelidade em FM stereo.
Ai! Sinto-me despedaçado
Em mil bocados, quantos
Os que não posso assimilar.
Ai! Quero ver o futuro
Que me fale do passado
P’ra me encontrar, agora,
No avião que me vai levar
Embora
Desta história que comecei,
Mas que não acabei. Porquê?
Porque não sei chorar.
E quem não chora não ama.
E quem não ama não dorme na cama;
Dorme no chão, sem compreensão
Pelo irmão que chora e não têm cama,
Mas que ama o seu irmão.
6/02/2000
antes da escuridão cair
antes da escuridão cair
como um grito perdido
no vento
ouviam-se pedidos de justiça,
ofereciam-se conselhos bem medidos,
vendia-se,
comprava-se,
traficava-se
a tranquilidade era rica
poderosa
soberana
mas as crianças cresceram,
multiplicaram-se,
coloriram-se,
dividiram-se,
e a noite reclamou o poder
casou-se com o dia;
a lua e o sol foram as
testemunhas
e dessa união nasceram só filhas (os filhos morreram todos à nascença)
trevas, foram os seus nomes de baptismo:
significa aquelas que são infinitas
26032003 Amsterdão
ABRAÇOS DAS ONDAS DO MAR
Sentado, ao fim da tarde, no areal
Ventoso, deambulo pela cadência
Das ondas ; marinhas e violentas.
Levanto-me, olho à procura dela,
Enquanto caminho, descalço,
Pela areia húmida, seguindo-lhe
Os passos femininos, e molhados
Ainda.
Corro, excitadamente, quando me
Pareceu vê-la, ao longe e sentada
Numa rocha; como se esperasse.
Mas uma brusca onda chegou
Primeiro e levou-a sem resistência.
Perdi-a, pensei, quando outra brusca
Onda chegou e todos os pensamentos,
O corpo sedento,
A alma apaixonada
E o sexo erecto lavou...
Amsterdão, 2003-11-04
20010923
22:43
Choro
E adoro-te
Ainda com fervor
Minha Deusa
Que me tratas
Como Deus
Sempre
Com desprezo
Cada vez mais
Cada vez menos
Eu vivo
Já não sei
Quando devo
Dormir
Acordar
Amar
Odiar
Se falo
Nada
As palavras
São mudas
Porque
Têm medo
Da eternidade
Do vazio
Que se ausentou
No meu quarto
De ameaças
E farsas
Vivemos
Por comodidade
Movimentos
Agendados
No futuro
Eu creio
Em mim
Não estou
Que me dispo
Quando me visto
Nú (não)
Só (sou)
Lá (nada)
23:01
FADO DE MANO
Ai o Fado do meu país
Que eu tanto desdenhei
Pois agora a minha alma
Sem ele não sabe viver
Embala-me a angústia
De não ser amado
Sussura-me que chore
Porque o amor é como
O Verão e o Inverno
Quente ou frio
Porque o amor é como
O Outono e a Primavera
Triste ou alegre
E como as flores que brotam
Desta terra sem se importarem
Se é boa ou má, terna ou agreste
Eu afago-te como a uma guitarra
Que não sei tocar e
Que me enfeitiça como
A doce voz humana
Amsterdao 2003/11/10
SECANDO A ROUPA NO CORPO
As chuvas de Maio,
Abençoada Primavera,
Vieram para lavar o verão
E levar o Inverno
E se fosse o povo,
Lavado e levado?
E se fosse o politico,
Lavado e sovado?
E se fosse o padre,
Lavado e convertido?
E se fosse o doutor,
Lavado e curado?
E se fosse o senhor,
Lavado e educado?
E se fosse a senhora,
Lavada e educada?
E se fosse o menino,
Lavado e humanizado?
E se fosse a menina,
Lavada e humanizada?
E se fosse eu,
Lavado e apagado?
… para lavar almas e secar lágrimas!
Amsterdão, 27 de Maio de 2003 (manhã de sol)
QUANDO QUIS COMER O MUNDO
Comecei com uma fome doida
Excitado
Comi bons bocados
Uns doces
Outros salgados
Muitos amargos
E tantos sem sabor
Mas a digestão é lenta
E a paciência desespera
Não espera com paciência
E eu, louco e parvo,
Tomo digestivos e
Bebo aperitivos
Tudo por entre palitos
Lânguidos gritos
E rebuscados mitos
Procurei o doutor
Visitei a bruxa
Ouvi falar do curandeiro
Cresci nas barbas do pároco
Brinquei com o menino Jesus
Mas o tempo azedou
Divorciei-me
Embebedei-me
Espetei-me
Esquivei-me
Queimei-me
Escondei-me, senhora,
Escondei-me debaixo do vosso pranto
E eu beijarei as vossas curvas
Mais audazes e desprotegidas
Teremos, depois, um filho
E apaziguarei a minha fome,
Creio…
Quero comer o mundo
Amsterdão 9 de Março 2003 23:52
FOICE O AMOR FOI-SE
Cresceu-me um desejo
Sem cessar
Fiquei, assim,
Enamorado
Arrebatado
Desorientado
Não sei, mas aconteceu
Um dia, e de verão
Resisti, a princípio,
Por não gostar
Desse amor
Que veio de longe;
Do norte,
E com porte,
(e eu no sul
sem norte)
Para me elevar
E levar a voar
Entrei novos mundos
E com alguma admiração,
(Não muita)
Tristeza e rebeldia,
Fui-me perdendo entre
As eternas seduções;
Que fugiam ao raiar
Do dia, que era,
Ao fim da noite,
A
Folia
A
Ilusão
O
Sono
O
Desencontro
A
Tristeza
O
Carinho
Sim
Muito carinho
Mas os momentos sucedem-se
Com ritmos trocados,
E sem parar,
Que a dança não dança mais
Foi-se, então, para o mar chorar
As ondas passaram e levaram
Estes esqueletos perdidos
E outros mais
Dia e noite
Sem parar
Que o que parou
Foi o amor
De crescer
E de sorrir
E a água
Fica sem sal
De tanto chorar
E sem sal
Não vale de nada
A pimenta
Pois já não esquenta
O que arrefeceu
Nem na cama
Nem no chão
Nem fora
Nem dentro
...
Ah! A ilha do Sal...
Se a Cesária soubesse
Mandava-me algum,
Concerteza,
Que eu escrevia-lhe
Uma música de sonho
E uma letra à mão
E cantava com ela
Se ela quisesse
E gostasse
A voz
Quando canta o
Amor
É sempre mais
Bela
Mas cuidado
Quando chora o
Fim
Nao se sabe
Como vai soar...
A lágrima
Se for alma e coração
A ódio
Se for besta
A nada
Se for gelo
A vinho
Se for felicidade
...
Não, eu não vos digo
Porque vou comer uma
Salada com
Tomates vemelhos
Pimentos verdes
Azeitonas pretas
e...
Sal q.b.
Azeite?
Não!
Desta vez
Só água
De lágrima
Salgada
Toda nua
Toda molhada
Assim
De dentro
Muito dentro
Do fundo
Muito fundo
...
Do seu
Céu
Do meu
Céu
Do
Azul
Do
Verde
Do
Vermelho
Do
Amarelo
Da
Preta
Do
Branco
Da
Mulata
Do
Crioulo
Do
Tolo
2001-05-21 e 29 - 22:25/00:04
esboços descarados
os rostos murados
falam para o alto,
condescendentes e
bondosos;
dou-lhes uma face,
depois a outra,
mas eles esquivam-se
às duas.
afago-os com cinzel
e maceta,
e esboço-lhes um sorriso
descarado:
ao primeiro esforço
cairam-lhes os dentes
todos. apanho-os, um a um,
e deposito-os nas suas
algibeiras esboçadas.
ficaram agoniados, sinto-o.
creio que não sabem sorrir
com doçura;
é, talvez, devido a uma
cárie mental
abstrata e bem tratada
2.11.2003
DE A PARA Zeite
Ando
Bem
Cuidado
Demasiado
Esquecido
Frequentando
Grandes
Hipotecas
Irracionais
Jornadas
Kant
Louve
Modernize
Namore
Olhe
Pilhe
Quando
Remar
Sozinho
Tranque
Uma
Viagem
Wá
Xuxe
Yó
Zona
26.11.2003
BÉBÉ NÃO CHORA…
Não me lembro quando chorei
A primeira vez
Foi há tanto tempo
Foi há muito tempo
Não me lembro quando chorei
A ultima vez
Se foi ontem
Se foi hoje
Talvez amanhã, talvez
Os bébés não choram reclamam
Os homens não choram clamam
As mulheres choram porque amam
E eu reclamo,
Clamo,
E choro!!!
O RAPAZ DO CHÁ DE GAZA
Trago chá quente
E misturo-me na multidão
Mutilada do hospital de Gaza
Vendo a doutores e enfermeiros,
A doentes e a guerreiros;
Sempre prontos a disparar
Por tudo e por nada,
Mesmo dentro do hospital...
Volto a casa e preparo mais chá
Para ir para o hospital de Gaza,
E à multidão mutilada
Por vezes fio, outras, vendo pelas
Ruas. O meu pai está
Desempregado, o meu país
Esmagado,
Consumido,
Enganado e
A ficar maluco, creio.
2006-10-05 Amsterdão - 17:12
A CORRENTE DO AO PAU
espera-me, se puderes,
lá em baixo perto do frio;
porque tenho medo desse frio.
porquê?
porquês?
portuquês?
doar-te-ei o meu calor;
que nunca arrefecerá, prometo,
se me protegeres desse frio.
quando?
quanto?
canto?
quero saber quem sabe: sabes tu
porque é que quero saber?
porque tenho medo...
medo do credo que aprendi,
que rezei, que preguei, que roubei,
que já não sei.
porque tenho frio...
frio de tremer, de chorar.
e mais, de fugir aos dias.
espera-me, outra vez,
e se não puderes manda alguém
que possa receber o meu frio;
doar-lhe-ei calor também...
um pouco mais colorido;
talvez com as cores do amor.
querem?
pedem?
fechei-me num mundo de aluguer,
há muito excomungado pelo comprado.
respondi-lhe com uma extrema unçao.
por isso esta relação distante é quente,
e como no nosso século XVI o tempo, agora,
é de descobertas: novos mundos todos os dias
para todos os gostos e para todas as economias.
os pobres alojam-se no leito da terra e respiram pó.
os ricos um pouco mais alto, perto de céu, e transpiram.
abro-me ao anoitecer para receber novos desafios dispersos,
que são fatalidades adormecidas pelo efeito da tirania capitalista.
mercadores e mercadorias confundem-se e passam, de mão em mão, a mão
pelo horizonte; perdido ou iludido pelos malabarismos da faladura sensual.
mas por enquanto as coordenadas estão condenadas à desolação redentora das dores,
agora que as paisagens nacionais ardem sequiosas de líquidos vinícolas de cor tinto
porque lhes não falta pão, tensão, maquinação, manipulação, aberração, nem não. nem não, não.
ah
ão
ha
ão
ah
ão
ha
ão
ah
ão
ha
ão
haha
29102002 23;50
19.1.08
HOSPITALIDADES...
a la carte, a la vip, a la gps e ao milagre!
A notícia não é esclarecedora –e parece-me que quem a reportou ficou, também, à porta da notícia...- por isso remeto-me para esta questão: “será que se pode equiparar as possibilidades de assistência de uma ambulância com as de um hospital?” quero dizer: “será o básico melhor que o específico?”
Por último; os critérios que sobressaem de uma análise superficial à prestação de cuidados de saúde em Portugal parecem, salvo erro, estar de... de... deveras a necessitar de cuidados intensivos, e transporte urgente a bordo de um F-16!
«Grândola, vila morena...»
17.1.08
SER VISA OU SER VIÇO
9.1.08
MELHOR COMÉDIA DE TELEVISÃO DE SEMPRE – parte 2
terceiro lugar ex aequo
It Ain't Half Hot Mum - BBC
As peripécias artísticas de um grupo de soldados da Royal Artillery Concert Party durante a II Guerra Mundial.
O sargento-Mor Williams em (des)controle dos exercícios, e sempre pronto para um "shut up!" fulminante!
Dad's Army - BBC
Acção passada, também, durante a II Guerra Mundial na fictícia cidade Walmington-On-Sea, retrata o desempenho de um pelotão em alerta constante perante um iminente ataque dos alemães.
Comandados pelo aguerrido capitão Mainwaring: “you stupid boy!”.