«No Parlamento, o Bloco de Esquerda mostra uma grande fotografia de um gestor e uma minúscula fotografia de um trabalhador, para marcar a diferença entre o que um e o outro auferem - e o ministro das Finanças responde-lhe com o argumento de que o talento se paga.»
Pois senhor ministro das Finanças, por entre retroactivos, acertos e juros de verdade verdadinha eu tenho a receber, pelo meu talento, à volta de dez milhões de euros; e como prova do mesmo, pague-me os dez milhões em contos!
-De fadas?
-Bom, também se aproveitaria... algo.
Entretanto, os familiares da vítimas da queda da ponte de Entre-os-Rios –que esperam à sete anos por justiça- afirmam que vão desistir de pedir indemnizações ao estado... que é, em minha opinião, o último e superior responsável; porque na hierarquia vertical houveram erros grosseiros e negligentes. Mas o “Apito Dourado” parece atrair mais atenções –justo, sem dúvida!- e mais interesse cinemático, assim como um grande empenho judiciário que, certamente, irá acabar arquivado na mesma prateleira onde se pode encontrar a “fruta para dormir”!
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