AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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9.3.08

ONE MORE TIME

George W. Bush deveria ter mais uma oportunidade e ser re-eleito, sem eleições e em jeito de boa vontade, para mais um mandato como presidente dos Estados Unidos da América. Aliás, a magnanimidade é a característica principal do ser humano –que verdadeiramente o distingue dos outros animais!- e ele já aprendeu a lição com os erros que cometeu, e que são normais ao longo da vida –ainda anteontem cometi dois, e tinha prometido a mim mesmo que nunca mais...- e, agora, com toda a experiência que acumulou poderá ser um dos melhores presidentes de sempre. Ao seu lado, como ajudantes, McCain o velho guerreiro, Hillary a raposa matreira, e Obama o puto que não reguila.

McCain seria o enviado especial para a Europa, onde resolveria todas as disputas, diferenças horárias e finalizaria a criação maravilha da União dos Estados Unidos da América e da Europa: UEUAE.

Hillary trataria da saúde americana, já que só uma mulher pode, e sabe, tratar de cuidados de saúde como ninguém, assim como compreende, indubitávelmente, a necessidade imperiosa de se perder peso, e de se manter na linha.

Obama seria o enviado especial para o Oriente-Médio, Ásia profunda e algumas caves do Paquistão; cheio de paciência e vontade de provar o gosto da vida, seria uma mais valia, e porventura o achador de soluções, na resolução do re-estabelecimento do fornecimento de energia eléctrica a estas regiões cortadas.

Bush, por sua vez, e secundado por Geldof, assumiria o seu papel favorito, e em duplicado, como o presidente honorário da África continente, e por entre festas no Texas, safaris na esplanada Savana, e bailaricos no bar Tambor a vida retomaria a sua normalidade por estas partes tão denegridas e tão reticentes.

Por último, Bill, o Clinton, seria contratado a termo certo para lidar com o que resta do Fidel, e dar uns sopapos ao Chavez a ver se ele para de urinar fora do penico.

Ainda e sobre o Hugo –Patrão dos patrões- foi divertido observar as suas diatribes enquanto tentava provar ao avô, por afinidade, que ele poderia fazer mais e melhor pela Firma da família. Mas, agora que passou dos limites e a coisa começa a cheirar a mofo - este espiríto aguerrido fica-lhe a matar, enquanto a faladura e o movimento de tropas ao longo da fronteira com a Colômbia parece mais ele a querer brincar aos “cowboys” com o seu amigo do norte, e ao esconde-esconde com o seu amigo Fidel – não posso deixar de lhe dar umas palmadas bem dadas, por escrito, para que se comporte melhor.

Voltando, outra vez e por fim, ao Geldof, este foi convidado pela revista Time para acompanhar o Bush na sua viagem pelo continente africano e escrever sobre a mesma. O que ele fez –publicado nas duas últimas edições- com esmero literário-intelectual, e quase que uma obssessiva paixão pelo seu dude, que me intrigou e confundiu. No entanto, é verdade que ele, depois de tanto lamber, afirmou, veementemente, a sua discordância com uma série de trapalhadas que o dito cujo cometeu, e aqui já perdooadas.

Sim, a Rússia não tem solução!

E a China?... é muito grande!

E a India? Um pesadelo burocrático... e burocasta!

O Japão declina, delicadamente!

A Austrália pede perdão!

E Portugal é fixe!

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