AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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24.2.05

“POVO QUE (AINDA) LAVAS NO RIO”

Se o PS obteve a maioria dos votos, isso não foi surpresa alguma; se o PSD obteve menos, também não (tão a ver a coisa!). O BE não cabe em si de contente com tanta bonança (até parece que vão formar governo...), e como é deduzivel pelas suas palavras de ordem (infelizmente, para eles, não deverá afectar os impostos!) continuam a marchar para trás como miúdos a brincar no recreio da escola. Quanto ao inquilino a ser “despejado” de São Bento, nada a comentar. Mesmo nada!
É para Sócrates (só de nome, creio) que vai a minha bílis e o meu murro na mesa (de cabeceira, para que não comece já a pensar em ir dormir uma sestazinha). O senhor (não se assuste, sou pequeno e vivo, de momento, noutro país) começou mal, e como tal não têm qualquer desculpa para vir a ser mais um a acabar mal o que mal começou.
E, tal como previsto, lá terei de bater na mesma tecla: a das celebrações dos políticos após eleições. Não, não suporto ver politicos a celebrarem as vitórias eleitorais; quem perde não são os outros partidos é, tão somente, o povo: o que votou nos socialistas, o que votou nos sociais democratas, o que não votou, o que votou em branco, o que teve que emigrar, o que já não se ilude com as festarolas eleitorais. Porventura, aquilo que ainda move os politiquitos portugueses é a roda quadrada, vulgo egocêntrica. É quererem provar a toda a gente que são gente. É a possibilidade de dizer: «Vês mamã, consegui, consegui! Eu sou importante! Eu sou poderoso! Eu sou... Amén!»
Aguarde pela sedimentação da senda “CAL, O RIJO!”

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