AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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31.8.08

POEMA DE-S-NECESSÁRIO

Trago o corpo numa lástima,

Ou em várias.

A alma nem apetece mais,

Agora que está descoberta.

(Deserta? Desperta?)

Finge-se na mesma, já

É tradição secular,

E mente-se à vida,

Ao padre e à mulher;

Tudo perdoado –ou na confissão,

Ou na confusão! Isto

Na perspectiva de um lápis.

A solidão não é passageira

Mas forçada, e quase sempre tão

Benvinda como o Sol;

Nem que brilhe o ano inteiro.

Relações são um drama; uma

Mescla de teatro e de cinema,

Com cortes nos takes e luzes apagadas.

Agora, e para não chatear mais,

Que coisa tão cruél, a humanidade:

Faz(em-se) leis, gesticula(-se) moral e,

No final, é a cortina banal que

Se levanta a meio do aplauso!...

Por isso aponto o dedo para o ar!...

©2008 manxa

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