AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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30.1.11

EU TENHO ALGUNS AMIGOS

que são muçulmanos. Dois deles, um de Marrocos e outro do Egipto, conheci-os quando, em Amsterdão, éramos ‘lava-pratos’. O primeiro era-o só, e o segundo em par-time, pois era estudante universitário. Ambos são pessoas inteligentes, cosmopolitas, com quem desenvolvi laços de amizade fortes, e de quem gosto muito.
Por isso, o que se está a passar, quer na Tunísia quer no Egipto, deixa-me eufórico e contente porque são mudanças inevitáveis, fundamentais, e que o ocidente, com a sua diplomacia interesseira e grosseira, impediu de acontecerem mais rápido, mais humanamente. Provavelmente, teria sido mesmo possível evitar o estado actual de calamidade político-social em muitos países muçulmanos, e outros, se não tivesse havido diplomacia alguma, ajuda humanitária, offshores, e negócios tão obscuros que empalideceriam muitas pessoas de pele genuinamente preta.

Não tenho dúvidas de que a humanidade tem desafios extraordinários para garantir o futuro do futuro. Esperemos que tenha, também, Homens, de ambos os sexos, para os enfrentar com inteligência e humanidade. A humanidade precisa, para continuar a sê-lo, disso como de pão para a boca.

E os políticos do tipo facebook fariam melhor se fossem mais do tipo face-to-face.

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