AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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12.11.04

CÁ ESTÃO, DE NOVO, OS PRAXENETAS

A praxe não é assunto que me agrade, nem de perto nem de longe, e por isso não vou andar com rodeios. Não gosto, nem tão pouco a admitiria a algum bafiento em traje de lamento, por mais inteligente ou parvalhão que fosse, sem que antes lhe indicasse os possíveis caminhos para o médico de familia, entre outros. Fui alvo de tentativas, porventura inspiradas nessa alarvice tão cara aos muitos lorpas que o país teima em aceitar e acarinhar anos a fio (sem nunca chegarem a pavio) nas suas universidades públicas, quando andava no Liceu, quando trabalhei nas obras, e quando fui à tropa. Bastou-me, quase sempre, desferir uma olhadela letal para afastar os fedorentos, e mesmo com físico de lingrinhas não houve bardamerdas que ousasse dar o primeiro passo. Mas não sou ingénuo para acreditar que tudo se resolve assim. Tão pouco que seja assunto ligeiro, patrocinado, cada vez mais, pelo álcool à pressão. E muitos jovens não têm, hoje em dia, a mesma bruteza que tinha-mos à vinte anos atrás, sendo, por isso, presas fáceis ao bando de impotentes, frustrados, inacabados (mental e fisicamente) que por aí se pavoneiam confundindo o braço direito com o pénis erecto. Este é um assunto que já não têm assunto, e a única saída é, sem pejo nem pestanejo, acabar com ele. Aceitá-lo como acto de integração académica, por muito decorado e floreado que ele seja, é um erro. Os já acima referenciados, usa-lo-ão, sempre, como vávula de escape: poluindo e intoxicando e, quem sabe, matando impunemente sob o disfarce de uma bebedeira, ou de uma qualquer outra brincadeira. E mais, o ensino em geral, e neste caso em particular o universitário, não é nada de que possamos estar orgulhosos; nunca o país teve tantos doutores... mas continua a marcar passo à espera, quem sabe, de um traje mais apropriado. E ainda mais, até 1910 a monarquia também era a tradição; ainda há quem a anseie de volta. Por último; Barrancos e as Propinas são aquela excepção!!...

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