AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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30.4.10

PARTIDAS, PARTIDOS E DÓI-DÓIS

No campo da especulação escrita também se pode usar números; embora não formem palavras ficarão de prevenção para o caso de um acerto-de-contas.
Então comecemos com as partidas, que acontecem antes das chegadas, ou no dia de carnaval. Por exemplo, lembro-me bem do dia em que, após um ano a viver em Lisboa –a nossa querida capital- decidi telefonar à minha mãe a dizer que iria regressar a casa... mais uma partida minha, depois da minha chegada à procura do ‘O Dourado’: saiu-me Chelas.
Outra partida que preguei foi ao meu pé esquerdo; um prego, atrevido, agarrado a uma tábua, atravessou-me a bota-de-pneu e... logo o Artur me pregou outra partida no pé dorido –a cura-de-trolha.
Bom, deixo-vos agora a partir pedra, enquanto eu passo para os partidos.
Partidos ao meio, partidos os vidros, partidos nas sedes, sempre se pode acabar partido sem nunca ter partido...
Creio que, agora, este é o momento ideal para trazer os números e deixar os partidos em paz; talvez um acerto-de-contas seja o mais acertado: 2010 dói-dóis por ano seria um número perfeito, e perfeitamente curável sem pressionar, em demasia, os doutor-deputados, bem como os deputado-doutores. Para não falar dos hospital-parlamento.
E é tudo; cheguei ao fim sem ter partido a partida. Ou foi sem a partida ter partido?

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