AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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16.1.09

AR MADOS

Os navios das armadas

Desarmadas

Pavoneiam-se mar adentro,

Qual peixe fora d´água.

Atiram fumaradas

-como se fossem cachimbadas na paz!-

Prás nuvens; acizentadas

De tão molhadas.

-Cof! Cof! Proclamaram elas.

Enquanto isso,

O sinistro, e o ridiculo,

Do facto e da gravata

Continuam a desfilar

Sem pestanejar!

Tão pouco o compreender da

Toxicidade que tal vestimenta

Larga; aos quatro ventos mas

Por todos os cantos.

Até o Gregoriano!

Dois mil e o nove

 

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