AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

© R.X. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

24.2.08

A FAZENDA DO CORONEL FÉR D. NANDO

A carruagem vinha a abarrotar de deputados e de cansados; havia parado a meio caminho, por alturas de Quimbra, para um esticanço das correias dos travões das rodas -os cavalos aproveitaram para beber e pôr a conversa em dia, enquanto os deputados optaram por descansar, e os cansados por andar.

Chegadinhos, pois, ao Largo da Sede do Morto, foram dispersando, fugazmente, cada um com sua passada, e com suas malinhas de mão na mão. Mas havia um que se não descosia, pelo que foi fácil isolá-lo dos outros e concluir que ali havia coisa. Coisa boa ou coisa má? Essa era a segunda questão que emergia, já que a primeira não tinha pernas para andar. Díficil, muito complicada de destrinçar e mesmo a calhar; seria a oportunidade para ir de visita Lábaixo, e gozar de uns dias ao sol, de companhias cultas e urbanas, de ver queques e saborear pastelinhos, e de fazer as respectivas inquirições acerca daquele Bigode impressionante.

Sem comentários: