AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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20.1.08

20010923

22:43

Choro

E adoro-te

Ainda com fervor

Minha Deusa

Que me tratas

Como Deus

Sempre

Com desprezo

Cada vez mais

Cada vez menos

Eu vivo

Já não sei

Quando devo

Dormir

Acordar

Amar

Odiar

Se falo

Nada

As palavras

São mudas

Porque

Têm medo

Da eternidade

Do vazio

Que se ausentou

No meu quarto

De ameaças

E farsas

Vivemos

Por comodidade

Movimentos

Agendados

No futuro

Eu creio

Em mim

Não estou

Que me dispo

Quando me visto

Nú (não)

Só (sou)

Lá (nada)

23:01

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