AFUNDADO EM 6 DE ABRIL DE 2004

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20.1.08

As batidas do meu coração,

Não as sinto senão quando sofro.

Sofrimento de amor, de realidade;

Muitas vezes deturpada,

Mas quase sempre adiada.

E não é uma realidade real,

Que me consome um ideal.

Também penso que não é bilateral,

Porque sou egoísta fundamental.

Já não procuro entender pessoas;

Só quero descobrir o meu véu,

E ser a noiva que vai casar

Com o ai jesus da minha vida:

Que vida? Não sei! Tu sabes?

Ah! Não vou jurar fidelidade

Porque ainda não possuo Hi-Fi,

Nem tenho fidelidade em FM stereo.

Ai! Sinto-me despedaçado

Em mil bocados, quantos

Os que não posso assimilar.

Ai! Quero ver o futuro

Que me fale do passado

P’ra me encontrar, agora,

No avião que me vai levar

Embora

Desta história que comecei,

Mas que não acabei. Porquê?

Porque não sei chorar.

E quem não chora não ama.

E quem não ama não dorme na cama;

Dorme no chão, sem compreensão

Pelo irmão que chora e não têm cama,

Mas que ama o seu irmão.

6/02/2000

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